A felicidade nas coisas simples da vida

L’unica vera felicità si trova la dove non appare; ogni foglia che cade a terra racchiude la sua piccola gioia.” (Pollyanna cresce)

Gosto muito quando chega a época de outono/inverno na cidade em que vivo. Os dias ficam com uma temperatura excelente: aquele friozinho na sombra contrastado por uma sensação tão agradável ao sol. Notei isso num dia desses em que fui a um parque. Na falta de bancos, muitas pessoas se sentavam no gramado para aproveitar o solzinho (aliás, era o sol de meio dia, e nem parecia). Eu, que não sou bobo, fiz o mesmo. 🙂

 

Paro para pensar em como coisas ou momentos “triviais” como esses acabam muitas vezes “passando batido”, seja pela rotineira correria da vida ou então pelas constantes distrações de um inquieto mundo virtual.

 

Isso tem a ver com a citação que introduz este post, retirada de um livro que li recentemente. Em outras palavras, a frase quer dizer que a felicidade se encontra em lugares improváveis. Até mesmo uma mera folha que cai de uma árvore “carrega consigo sua pequena alegria”.

 

Fica a reflexão: cada dia, por mais difícil que possa parecer, nos brinda com algo de bom, nos detalhes que passam despercebidos pelos nossos olhos. A candura de um sorriso, um abraço apertado, o aroma de uma xícara de café, os matizes do nascer e do pôr do sol, o barulho de sossego das ondas do mar, a incontida euforia de risadas entre amigos, a emoção de uma bela canção… são todos presentes singelos de um Pai bondoso, cuidadoso e criativo.

 

Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos. E sede agradecidos.” (Fp 4:4, Cl 3:15b)

Inglês Bíblico

Inglês BíblicoPessoal, hoje gostaria de deixar um convite para a galera que curte inglês.

Estou começando com o perfil @inglesbiblico no Instagram. Compartilharei por lá dicas de vocabulário, expressões idiomáticas e curiosidades, sendo tudo voltado predominantemente para o mundo cristão.

Acredito que o conteúdo será especialmente proveitoso para aqueles que possuem vocação ao trabalho missionário ou interpretação/tradução. Contudo, qualquer pessoa interessada em aprofundar seus conhecimentos da língua inglesa poderá se beneficiar das postagens.

E então? Quer melhorar seu inglês e, de quebra, aprender um pouco mais sobre a Palavra de Deus? Então acompanha lá o @inglesbiblico! 😉

Para este ano, alegria! :)

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Fonte da imagem: http://bit.ly/2iBnmdL

Ano passado, tive o prazer de ler o livro “Pollyanna”, de Eleanor Porter. Trata-se de um romance clássico da literatura infanto-juvenil que fez muito sucesso nos Estados Unidos quando foi publicado, em 1913. A história gira em torno de uma cativante menina de 11 anos, que contagia a todos com a sua maneira super-entusiasmada de lidar com os problemas da vida. Seu segredo estava num “jogo” que ela havia aprendido com o pai, o “Jogo do Contente”. O objetivo do jogo é muito simples: procurar motivos para se alegrar em toda e qualquer situação da vida. Soa familiar? Se você é cristão, provavelmente já se deparou com este verso escrito pelo apóstolo Paulo: “Regozijai-vos sempre.” (1Ts 5:16).

De fato, a inspiração para o “Jogo do Contente” veio diretamente das Escrituras. O pai da menina notou que a Bíblia continha um sem-número de versículos relacionados a “alegria”, “regozijo”, “contentamento” e correlatos. Numa busca rápida, verifiquei 238 ocorrências só para formas do verbo “regozijar” (rejoice, em inglês) e 340 para “alegria”/”alegre” (joy e glad, em inglês). Sem dúvida, podemos ver que a alegria faz parte de Deus e, certamente, é algo que Ele tem para seus filhos!

Infelizmente, muitos ainda veem como irreconciliáveis o caráter cristão com uma vida de alegria e regozijo. Em muitos círculos, ainda persiste o estereotipo de que “quanto mais triste e carrancuda uma pessoa, mais ‘santa’ e espiritual ela é.” Nada poderia estar mais longe da verdade!

Além do próprio senso de satisfação, a alegria tem uma capacidade enorme de alavancar o potencial que temos em todas as áreas: na vida espiritual, pois o fruto do Espírito é “amor, alegria, paz…” (Gl 5:22a); na família, pois quem está feliz cuida melhor dos seus; na saúde, pois “o coração alegre é bom remédio” (Pv 17:22); no trabalho, pois se tem mais disposição e criatividade para fazer “com todas as forças aquilo que vier à mão para realizar” (Ec 9:10). “Comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem.” (Sl 128:2).

É útil fazermos uma distinção entre os conceitos de “alegria” e “felicidade”. A primeira está relacionada a um senso mais profundo e estável de paz e satisfação que independe das circunstâncias da vida, ao passo que a última está mais associada a sentimentos fugazes de prazer.

Acredito que não seja nada sadio viver para perseguir algo tão efêmero e volátil como a felicidade. Porém, creio que viver níveis maiores e mais constantes de alegria não só é sadio, mas também desejável. Mais ainda, é possível experimentar alegria num momento infeliz. Para isso, precisamos estar conectados com Deus e cultivar em nossos corações duas virtudes: gratidão e confiança.

A gratidão fala do que Deus já fez em nossas vidas. A confiança aponta para o que Ele prometeu fazer. Uma fala do passado, a outra, do futuro. Uma fala de Sua bondade, a outra, de Sua fidelidade. Uma fala de realização, a outra, de esperança. Uma fala de reconhecimento, a outra, de expectação. Uma fala de louvor, a outra, de adoração. Uma fala de recordação, a outra, de concepção. Uma fala das maravilhas feitas no Egito, a outra, da terra que mana leite e mel. Uma fala de testemunho, a outra, de fé.

Que possamos cultivar essas virtudes no novo ano para que sejamos pessoas que transbordem de alegria, tanto nos dias bons quanto nos dias maus. Como a menina Pollyanna costumava dizer: “Nos momentos mais complicados da vida, é que o Jogo do Contente se torna mais difícil e interessante”. O apóstolo Paulo, por certo, foi um ótimo “jogador”. Mesmo preso, ele foi enfático em suas palavras: “Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos.” (Fp 4:4 – ênfase minha).

É nas situações mais árduas da vida que devemos olhar para o alto e nos alegrarmos na esperança, sermos pacientes na tribulação e, na oração, perseverantes (Rm 12:12)! “Portanto, não vos entristeçais; porque a alegria do Senhor é a vossa força!” (Ne 8:10)

Um 2017 de muita alegria para todos nós!  🙂

Sacia-nos de manhã com a tua benignidade, para que nos regozijemos e nos alegremos todos os nossos dias.” (Sl 90:14)

Organizando a Torre de Babel

Crédito da imagem: Google Art Project
“The Tower of Babel” – Pieter Bruegel the Elder – Crédito da imagem: Google Art Project

“De HEERE is mijn Herder, mij zal niets ontbreken”. Entendeu alguma coisa? Nem eu! (quer dizer, mais ou menos… não entendo a língua, mas, com a ajuda da Internet e do Google Translator, posso dizer que se trata do conhecido Salmo 23:1, só que em holandês!).

Holandês, inglês, chinês, alemão, árabe… Tantas línguas, e tão diferentes! Ao mesmo tempo, é impossível não notar a semelhança que muitos idiomas possuem (compare o português com o espanhol ou o italiano, por exemplo). Para nos ajudar a entender um pouco dessa miscelânea linguística, neste post veremos as principais famílias de idiomas do mundo. Antes disso, porém, vejamos como essa “bagunça” começou.

No princípio dos tempos, a terra era de uma mesma língua e de uma mesma fala (Gn 11:1). Porém, os homens tiveram a ideia de construir uma torre alta para enaltecimento próprio (e, segundo alguns teólogos, também para dedicação aos deuses da Mesopotâmia). A partilha de uma visão única, comunicada por uma língua comum, era tudo o que eles precisavam para levar a cabo o projeto. Foi nesse momento que Deus interveio, confundindo a sua língua e espalhando-os sobre a face de toda a terra (Gn 11:7, 8). O empreendimento ousado ficou conhecida como “Torre de Babel” (“confusão”, no hebraico): “Por isso se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o Senhor a língua de toda a terra, e dali os espalhou o Senhor sobre a face de toda a terra.” (Gn 11:9).

Como consequência desse episódio, acrescido de alguns milênios de história, temos hoje mais de 6500 línguas no mundo! São diferentes alfabetos, estruturas gramaticais, pronúncia,  dialetos, léxicos… Enfim, é mesmo uma verdadeira “salada linguística”! O mais interessante é que muitas das línguas existentes hoje possuem relações umas com as outras, pois se originaram de línguas ancestrais comuns. Essas relações nos permitem agrupar os idiomas em “famílias”, facilitando seu estudo, conforme ilustra o esquema abaixo.

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O esquema exibido é bastante simplificado (do ponto de vista linguístico), visando fornecer apenas uma visão macro de alguns dos grandes grupos de línguas, a saber:

  • Indo-europeias: Inclui as principais línguas da Europa. Este é o grupo com maior número de falantes nativos das famílias linguísticas conhecidas (mais de 3 bilhões de falantes). Existe bastante variação dentro deste grupo, com diversas subclassificações. No diagrama, por exemplo, exibimos o subgrupo das línguas germânicas, que por sua vez se subdivide em germânicas do oeste (alemão, holandês e inglês) e germânicas do norte (as da Escandinávia: dinamarquês, norueguês e sueco; e também o islandês). Neste grupo se encontra a família das línguas românicas, originárias do Latim, como o nosso português, o espanhol, o italiano e o francês. O subgrupo das línguas eslavas reúne principalmente as línguas do Leste Europeu (muitas das nações que faziam parte da antiga União Soviética).
  • Afro-asiáticas: Agrupa as línguas faladas no norte e no oriente-leste da África, na região do Sahel e sudoeste da Ásia. Neste grupo estão o árabe e o hebraico, por exemplo.
  • Sino-tibetanas:  Inclui os idiomas do extremo oriente, como o chinês, o tibetano e o birmanês. Uma característica comum a idiomas dessa família é o fato de serem tonais (isto é, a semântica varia em função do tom de pronúncia), sem flexões de palavras e monossilábicos.
  • Nígero-congolesas: Reúne, basicamente, as línguas da África subsaariana.
  • Austronêsias: Contém línguas faladas nas ilhas do sudeste asiático, do Pacífico, ilha de Madagascar… É uma das maiores famílias linguísticas do mundo em número de línguas (1244, de acordo com o Ethnologue).
  • Urálicas: Agrupa cerca de vinte idiomas, sendo os principais o húngaro, o finlandês e o estônio (ou estoniano). Acredita-se que tenham tido origem numa língua comum falada na região dos Montes Urais, uma cordilheira na Rússia que marca a fronteira entre a Europa e a Ásia. Repare que o finlandês, por estar neste grupo, é totalmente diferente das línguas dos demais países nórdicos.
  • Línguas isoladas: Este é o grupo das línguas “órfãs”, isto é, idiomas sem comprovado parentesco com outros, não pertencendo a nenhum tronco linguístico. Entre as mais conhecidas, estão o basco (Espanha), o coreano e o japonês (existe uma certa controvérsia em relação ao japonês, que tem sido reclassificado por alguns linguistas como pertencente a uma família própria com algumas outras línguas da região).

Línguas agrupadas numa mesma família (ou subgrupo) normalmente (mas não obrigatoriamente) possuem algum nível do que se chama de inteligibilidade mútua. Essa característica está relacionada ao grau de facilidade que um falante de uma língua pertencente a um grupo tem para entender outra língua do mesmo grupo sem grandes esforços ou estudos. Por exemplo, uma pessoa pode entender muita coisa de um texto em espanhol se souber português (ambas as línguas estão no mesmo grupo de línguas românicas). Já o inglês moderno e o holandês, apesar de estarem no mesmo subgrupo de línguas germânicas, tem um nível de inteligibilidade quase inexistente.

Obviamente, as línguas não vivem isoladamente umas das outras (ainda mais na era pós-moderna). Com o passar do tempo, é comum um idioma receber aportes de palavras de outro idioma (empréstimo linguístico). Um caso interessante é o do próprio inglês, que, apesar de ser classificado como uma língua germânica, possui em seu léxico cerca de 60% de palavras de origem latina (provenientes do latim e do francês).

Bom, depois de toda essa diversidade, só nós resta terminar este post com a gloriosa cena futura descrita em Apocalipse 7:9, 10:

Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos;
e clamavam em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação.

Fé ilimitada

O post de hoje é uma poderosa e inspiradora citação sobre fé, extraída do livro “O poder da fé ilimitada: vivendo em milagres todos os dias”, de Kynan Bridges.

Fé ilimitada é uma resposta sobrenatural à Palavra de Deus, que nos permite crer e experimentar milagres apesar da presença de limitações e impossibilidades físicas. Esta fé suplanta o tempo, o espaço, e até mesmo a matéria. Já temos visto isso no caso de metais sendo transformados em ossos, membros crescendo, milagres criativos e multiplicação sobrenatural. Todas essas coisas são baseadas em realidades espirituais que tomam precedência sobre o mundo natural. A chave para possuir esse tipo de fé persistente é a percepção de que o mundo físico está sujeito ao mundo espiritual. Não importa como as coisas pareçam aos olhos naturais, existe uma realidade mais profunda que é ainda mais verdadeira e poderosa do que tudo que podemos ver, tocar, provar, sentir ou cheirar. Fé ilimitada não é a negação do mundo natural, mas o domínio sobre ele.

Um Pai por excelência

Quero desafiá-lo neste momento a responder a esta pergunta: Qual é a sua imagem de Deus? Você o vê como alguém que está te examinando a todo tempo apenas esperando o menor deslize para então te punir? Ou você o enxerga como aquele general autoritário que está constantemente dando ordens e a você só cabe obedecer?  Ou, ainda, será que você o tem como alguém que está simplesmente distante e não se importa muito com o que você está passando por aqui?

Se tem uma revelação de Deus que Jesus veio trazer para nós é a de que Ele é nosso Pai. Na Bíblia, é usada a palavra “Aba”, um termo da língua aramaica que expressa ternura, intimidade. Poderíamos, então, melhor traduzi-la como “Papai” ou “Paizinho”.

Nos seus pensamentos e orações, Deus é seu “Paizinho”? Um bom pai aqui na terra dá boas coisas a seus filhos, pensa o melhor deles e está com eles em todos os momentos (Hb 13:5). Um bom pai busca maneiras para surpreender seus filhos com presentes que os alegrem. Um bom pai deseja e faz de tudo para que seus filhos se tornem pessoas de sucesso na vida. Um bom pai sorri e se regozija com seus filhos pelo simples fato de que eles são *seus*  filhos. Se os pais terrenos, com todos os seus defeitos, sabem dar boas coisas a seus filhos, o que dizer então do nosso Paizinho celestial? Muito mais Ele está disposto a nos dar! Foi algo que Jesus nos ensinou (Mt 7:11).

Certo dia recebi uma mensagem da minha mãe, bem simples, que dizia o seguinte: “Que a sua tarde seja de grande agradecimento a Deus! Te amo demais, quero te ver realizado e feliz.” Fiquei muito feliz com o carinho da minha mãe, mas, me emocionei ainda mais quando o Espírito Santo me trouxe o seguinte pensamento: “Alexandre, se esse é o desejo da sua mãe, você acha que Deus quer para você menos do que isso?

O amor de Deus não tem comparações. Qualquer expressão de amor humano, por mais intensa e verdadeira que possa ser, é apenas o patamar mínimo daquilo que Deus tem para seus filhos. O amor do Pai é bondoso, paciente e incondicional: tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (1Co 13:7). Seu amor se alegra em nos abençoar com toda boa dádiva (Tg 1:17). O melhor de tudo é que esse amor é incondicional. Basta recebermos por meio da fé na obra de Cristo na cruz.

Eu verdadeiramente vos asseguro que, tudo o que pedirdes ao Pai, Ele o concederá a vós, em meu Nome. Até agora nada pedistes em meu Nome. Pedi e recebereis, para que a vossa felicidade seja completa.” (Jo 16:23b, 24)

Mude essa imagem!

Imagem: http://www.ialwaysblog.com/life/hope/
Crédito da imagem: http://www.ialwaysblog.com/life/hope/

Recentemente me deparei com um magnífico texto sobre esperança, escrito pelo pastor Charles Abraham em seu blog. O texto (e o tema “esperança“) tem falado muito ao meu coração e, por isso, achei que seria muito proveitoso compartilhá-lo aqui também para que outros possam ser abençoados. Tomei a liberdade de traduzi-lo, mas o artigo original pode ser acessado neste link. O título é “Mude essa imagem!”.

A esperança é uma coisa tão poderosa. Ela tem um poder incrível de energizar uma pessoa e mantê-la no caminho em situações difíceis. Mas a esperança é também muitas vezes uma palavra mal-entendida. As pessoas dizem: “Espero ir a algum lugar”; “Espero ser alguém”; “Espero me casar;” “Espero fazer isto e fazer aquilo”. Esse tipo de esperança não é a esperança bíblica, que tem o poder de transformar. Isso se trata mais de pensamento positivo, e é bom apenas para uma fugaz sensação de bem-estar. A esperança real está mais relacionada com um estado de ser, que só se concretiza mediante o estabelecimento da fé no coração de uma pessoa. Não é uma ilusão; é uma firme convicção de um fim esperado, moldado pela Palavra de Deus.

A esperança é definida em termos leigos como o “retrato desenhado pelas palavras de Deus“, que tomou conta das faculdades de uma pessoa. Qualquer outra imagem contrária do que se espera é apenas uma aberração. A esperança tem uma maneira de criar uma prazerosa alegria e expectativa. Mas o diabo tem uma maneira sinistra de tentar turvar as águas, usando imagens contrárias para criar medo, e isso pode nos afetar negativamente. Minha esposa sempre diz que Satanás é o mestre de Hollywood. Ele usa truques de ‘fotografias’ e imagens manipuladas para distorcer a verdade para que acreditemos em suas mentiras e vivamos presos. Eu concordo com ela. Satanás é um falsificador. Ele sabe que Deus é o Deus da esperança. Ele sabe que a esperança é um retrato pintado pelas palavras de Deus. Então, o que ele faz? Ele mente e pinta quadros negativos e, uma vez que você acredita nessas imagens, você está em suas mãos e ele pode então fazer o mal que deseja.

Certa vez, fiquei muito doente, com o que era uma condição que era incurável, e eu entrei em uma batalha real em minha mente e alma. O inimigo pintou imagens de morte e desespero e, honestamente, eu me desesperei e comecei a afundar mais e mais em um estado deplorável. Mas, com a ajuda do Espírito Santo e alguns crentes fiéis, comecei a estudar a palavra de Deus e a meditar permanentemente em todas as promessas de cura. Comecei confessando as Escrituras e, eventualmente, cheguei ao lugar onde, cada vez que Satanás trazia seus maus pensamentos e imagens, eu os contra-atacava com a Palavra de Deus. A Palavra foi crescendo em mim e um dia descobri que tinha uma imagem diferente dentro do meu coração. Comecei a saber com certeza que eu estava curado e não iria morrer da doença. As imagens encheram-me de alegria e prazer e eu as mantive diante dos meus olhos. Aos poucos, as imagens do inimigo desapareceram e as imagens da cura de Deus na minha vida tornaram-se as únicas que eu tinha. Por fim, fui completamente curado e os médicos ficaram tão impressionados, que só poderiam chamar isso de um milagre.

A esperança é poderosa. É um quadro formado pela Palavra de Deus e, uma vez que é formado, nenhum poder do inferno pode negar-lhe o seu milagre. É por isso que não é possível ter esperança sem fé e é impossível ter fé sem a Palavra de Deus. Deus cria apenas por sua Palavra, e tudo o que precisamos para a vida e piedade está disponível através de Sua Palavra. Então, o que você está esperando?

Finalmente, lembre-se que temos um Ajudador, o Espírito Santo, que é o dedo de Deus. Ele pinta quadros maravilhosos nas telas dos nossos espíritos e almas usando as palavras de Deus. Basta pedir a Ele para mudar a imagem do mal e começar a colocar-se sob a Palavra de Deus. Encha seu coração e mente com isso e deixe o resto com Ele. Deus é um Mestre na pintura.

Que o Deus da esperança os encha de toda alegria e paz, por sua confiança nele, para que vocês transbordem de esperança, pelo poder do Espírito Santo.
(Romanos 15:13)

Cura está no coração de Deus

Depois da salvação, certamente a saúde é o maior bem que alguém pode possuir. Contudo, ainda vivemos num mundo conturbado, repleto de moléstias e pragas que afligem a humanidade há milênios. Por isso, é fundamental que entendamos o que as Escrituras tem a nos dizer sobre essa necessidade tão importante.

Vejamos um trecho da declaração que o Senhor Jesus fez a seus discípulos, pouco antes de sua ascensão:

E estes sinais acompanharão os que crerem: (…) imporão as mãos sobre os doentes, e estes ficarão curados.” (Mc 16:18)

Dos cerca de 35 milagres que Jesus fez, 26 foram de cura e libertação. Jesus é a vontade do Pai em ação e seu coração de compaixão não permitia que ninguém que viesse a Ele permanecesse doente. Em mais de uma ocasião, lemos que “Ele curou TODOS os doentes que havia entre eles” (Mt 12:15, Mt 19:2). A oração do cristão deve ser “Seja feita a Tua vontade, como Ela é feita no céu.” No céu não há doença! Ele “carregou com as nossas doenças” (Mt 8:17). Enfermidade é um sinal de opressão do diabo (At 10:38), que veio para “roubar, matar e destruir” (Jo 10:10).

Dito isto, pergunto: até quando vamos ficar dando desculpas para nossos fracassos, vivendo por sentimentos e alimentando incredulidade? Até quando vamos anular o efeito da Palavra de Deus por causa da nossa tradição (Mc 7:13)? TUDO é possível ao que crê (Mc 9:23). O único requisito é FÉ (ver Mc 11:23, 24; Hb 4:2).

Sendo assim, esqueçamos nossas frustrações passadas ou até mesmo os sentimentos da realidade presente (que é temporária), e avancemos com fé e perseverança, pois “o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.” (Is 53:5).